Total de visualizações de página

sábado, 29 de outubro de 2011

Tudo exemplificado por Charles Chaplin

Passeando pela net encontrei esse site http://pensador.uol.com.br e nele encontrei alguns poemas publicados pelo grande Charles Chaplin (o Carlitos). Lendo todo os poema postados encontrei este (não sei o ano de publicação) que representa os meus atuais pensamentos sobre a minha vida e o que vem acontecendo em minha volta.
......

"Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!"

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Dia do Arquivista: 20 de Outubro

Arquivista: Profissional da Informação

Nos dias atuais vivemos uma fase em que a informação e o conhecimento são a base para as transformações que a sociedade vem absorvendo ao longo dos anos. Estas transformações que estão diretamente associadas às inovações tecnológicas têm colocado em evidência os chamados profissionais da informação, como os arquivistas, bibliotecários e museólogos. Esses profissionais, apesar das diferenças específicas em cada campo de atuação, têm como objeto de trabalho a informação, que quando organizada, controlada e disseminada sua produção auxilia no desenvolvimento e transmissão do conhecimento. E hoje, dia 20 de outubro, comemora-se o dia do Arquivista. Uma profissão da área da informação que está regulamentada há mais de 30 anos (Lei nº 6.546 4/7/78 regulamentada pelo Decreto nº 82.590 6/11/78) contendo mais de 16 cursos de nível superior por todo o Brasil.
Levando em consideração que vivemos em uma sociedade na qual a informação e o conhecimento são os pilares, seria natural que a profissão do Arquivista fosse valorizada e respeitada, porém, o que se percebe é que mesmo com todos os avanços que a profissão e seus cursos universitários desenvolveram ao longo dos mais de 30 anos de criação, esta ainda é vista como a prima pobre dos profissionais da informação.
As razões para se caracterizar o Arquivista como “o primo pobre” são inúmeras, como a falta de leis que regulamentem a prática arquivística, evitando que outros profissionais exerçam a profissão sem serem devidamente qualificados para tal (fato que vem prejudicando muitos arquivistas formados no mercado de trabalho); a falta de literatura atual que, de alguma forma, represente as mudanças que vem ocorrendo com o objeto da arquivística, a informação; e principalmente o “ego arquivístico” que impede que experiências vivenciadas sejam disseminadas e que contribuam para um melhor preparo dos futuros profissionais, na medida em que existisse a junção das questões teóricas com as informações vivenciadas na prática.
Evidentemente que nos seus mais de 30 anos, a Arquivística, a Arquivologia e o Arquivista não pararam no tempo. Há várias demonstrações disso como, por exemplo, a quantidade de alunos formados com diploma de ensino superior que chegam ao mercado de trabalho; o crescente número de concursos para instituições públicas nos últimos anos; o salário, que devido à luta de alguns arquivistas, vem ganhando alguns dígitos; a quantidade de arquivistas se aprimorando em cursos de pós-graduação.
No entanto, a profissão poderia hoje, no dia 20 de outubro de 2011, estar em outro patamar se os próprios arquivistas passassem a pensar e praticar ações que pudessem melhorar ainda mais a área. Porém, o que existe hoje é um grande individualismo profissional, pois existem grande números de profissionais que buscam ganhar dinheiro e marcar território profissional e esquecem que vivemos em uma sociedade global na qual somente com o diálogo haverá desenvolvimento.
Com isso não adianta o arquivista achar que passando em algum concurso público ou mesmo se tornando chefe em uma grande empresa privada ele irá conseguir crescer sozinho. Não adianta o arquivista possuir inúmeros diplomas na parede que irá se tornar um ser conhecido sozinho. Isso tudo por que vivemos em um momento no qual a palavra interdisciplinar não existe apenas dentro do campus universitário, mas está inserida na sociedade.
Sendo assim, para que os futuros Dias do Arquivista sejam de fato comemorados com êxito e orgulho, devemos pensar em juntar o que a Arquivologia, Arquivística o Arquivista tem de melhor: as inúmeras e importantes experiências práticas com os diferentes e ricos debates teorizados nas salas de aulas e assim transformar o arquivista em um novo profissional capaz de se impor diante dos novos paradigmas da Sociedade da Informação.